Quando as árvores apareceram preparadas para negociar, o Homem nem queria acreditar. Resistiu à dura realidade de que as árvores sabiam do seu valor e que vinham assim exigir novas condições contratuais.
O Homem barafustou, injuriou e praguejou. Queria mais e mais para si mesmo. Mas as árvores debateram-se ferozmente e romperam com os troncos pela mesa a dentro:
- Os termos do contrato são claros. É pegar ou largar! - disseram, em coro.
As árvores deram meia volta e o Homem pensou que ainda tinha tempo. Não percebeu que a ameaça delas era para hoje.
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